segunda-feira, 9 de março de 2015

Eu e as Guitarras

Gosto de rock desde os 11 anos de idade, quando o Kiss veio ao Brasil pela primeira vez, em 1982. Quem gosta de rock gosta de guitarras. Rock sem guitarras não é rock. Experimente ouvir Nirvana ou Pearl Jam no acústico MTV: outras bandas, outras músicas. Acredito que há quem gostou deles sem eletricidade (ou seja, sem guitarras) exatamente porque não gosta de rock nem de guitarras. Comigo é o contrário.

Qualquer música que já ouvi com e sem guitarras fica melhor com guitarras. Everlasting Love na voz da Kyle Minogue é muito boa e muito dançante. Mas nem chega aos pés da versão (com guitarras) do U2 (http://www.youtube.com/watch?v=481XQAOA_6s). Alright do Jamiroquai é muito sem graça só com os eletrônicos que a banda sempre usa. Quando Chad Smith e Dave Navarro, então do Red Hot Chili Peppers deram uma mãozinha, a música ficou sensacional (http://www.youtube.com/watch?v=VrOeHcV6y58). Daddy Cool com Placebo (http://www.youtube.com/watch?v=bX8aF0fGIwE), Revolution (Beatles) na versão dos Stone Temple Pilots (http://www.youtube.com/watch?v=Er7CwSEb-TY), Run Up That Hill (Kate Bush) na versão com Placebo (http://www.youtube.com/watch?v=p5wota5vQCU). A lista é longa.

Mas a música que me fez ver realmente como a guitarra dá um up foi Money, do Pink Floyd (http://www.youtube.com/watch?v=JkhX5W7JoWI). Por volta de dois minutos do início, tem início um solo de sax que dura um minuto. Um pouco depois, ainda durante o solo, Nick Mason entra com sua bateria, que abafa o som do sax para, em seguida, sair a guitarra, como se realmente estivesse saindo da bateria. Ajuda David Gilmour ser um verdadeiro mestre. Mas a guitarra faz a música crescer. Assim como qualquer outra música

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