Rapa Nui é tanto o nome pelo qual os habitantes da Ilha de Páscoa a chama assim como a língua que falam.
A Ilha tem a forma de um triângulo e fica bem no meio do oceano pacífico.
Como foi formada por uma erupção vulcânica, o mar à sua volta é muito fundo e um tom de azul que nunca vi em outro lugar. Fiquei encantanda com aquele azul, ainda mais tendo crescido no Brasil, onde o mar é quase que sempre verde.
Tem só duas praias, bem pequenininhas e bem bonitas. Uma delas tem alguns moais bem do lado. E não só na ilha. Eles estão por todo lado. Caídos por causa de tsunamis, restaurandos, olhando para dentro da Ilha (a maioria), alguns olhando para o mar (apenas sete), alguns ainda grudados na pedra onde começaram a ser esculpidos.
Mais intrigante que os moais é ficar tentando imaginar como pessoas ainda na idade da pedra, sem manuseio de metais ou de carroças conseguiram construir e, depois, transportar pedaços de pedra tão grandes.
As teorias são várias e nenhuma totalmente convincente. Talvez seja melhor não saber mesmo para o mistério continuar.
No dia de ano novo fui ver o Sol nascer por detrás do maior grupo de moais da Ilha. Isso acontece poucas semanas ao ano e eu tive muita sorte. Foi lindo lindo lindo. O céu foi passando do preto para o azul bem escuro que depois foi ficando mais claro, aquele azul royal até que as nuvens foram ficando cor de rosa e finalmente o sol deu o ar da graça.
Fiquei encantanda com a tranquilidade das pessoas. Um dia estava perto do mar, era um domingo, e um casal passou a cavalo. Os homens tem o cabelo bem comprido, mais ou menos na cintura. E esse no cavalo tinha o cabelo assim. Parecia uma cena de uma história de conto de fadas.
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